Há em ti
manhãs perfumadas de frescura
com áureas de ternura que,
despertam,
sede no meu olhar…
Há em ti
uma fonte de água pura,
com cristais de serenidade e desatino
onde purgo a alma,
sem cura
Há em ti
noites que me pertencem
horas de silêncio que anoitecem
num desejo ardendo
de inquietação
Há em ti
uma saber envolvente,
em abismo e amargor…
onde a palavra não se move,
por amor
Há em ti
um peito onde bate a preceito
o sentido de possuir com paixão,
em mandamentos,
que se cumprem por devoção.
Há em ti
o que não quero…
e tudo o que espero…
numa alucinada desorientação
como intactos flocos de neve, em plena ebulição.
*Lotus*
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