Admirar a escrita é meditar sobre ela!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Imorredoura memória

Na  imorredoura saudade, 
dos teus lábios,
nascem rios de desejos ambíguos…

Onde a alma e o corpo,
abertos 
esperam  memórias
que  [ainda vivo!]

Quis Deus…
pôr-me no teu caminho,
para esmagar trilhos, em abismos e pergaminhos,

Abraçar silêncios e berros…
em ombros desnudados …

Num ventre ausente, de Sol e Lua…
que me amarram...nua,
em cama sem lençóis, nem fiápos de linho

 Tão fria de [ti] …de [mim]
martírio que só aos Santos é cedido

E
num rodopio sem destino… que não sabes,
não ouves...nem imaginas...  
complacência dos Deuses, 
humildade divina.
Vou sangrando…em memória…
E
Abençoando a nossa história…[no tempo]

Oh…Imorredoura dor!
 [tanta!…nem sei, se as sinto?!]

Adormecerá com a demora?


Ou, com palavras e folhas secas, 
que vão caindo…
de açucenas 
que me enfeitam os caminhos.

*Lotus*

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