Na imorredoura saudade,
dos teus lábios,
dos teus lábios,
nascem rios de desejos ambíguos…
Onde a alma e o corpo,
abertos
esperam memórias
esperam memórias
que [ainda vivo!]
Quis Deus…
pôr-me no teu caminho,
para esmagar trilhos, em abismos e pergaminhos,
Abraçar silêncios e berros…
em ombros desnudados …
Num ventre ausente, de Sol e Lua…
que me amarram...nua,
em cama sem lençóis, nem fiápos de linho
Tão fria de [ti] …de [mim]
martírio que só aos Santos é cedido
E
num rodopio sem destino… que não sabes,
não ouves...nem imaginas...
complacência dos Deuses,
complacência dos Deuses,
humildade divina.
Vou sangrando…em memória…
E
Abençoando a nossa história…[no tempo]
Oh…Imorredoura dor!
[tanta!…nem sei, se as sinto?!]
Adormecerá com a demora?
Ou, com palavras e folhas secas,
que vão caindo…
de açucenas
que me enfeitam os caminhos.
*Lotus*
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