Admirar a escrita é meditar sobre ela!

sábado, 17 de dezembro de 2011

Caverna de poesia

Trago as mãos queimadas,
pelo cheiro das manhãs frias,
os lábios gretados, em impacientes
e unânimes sinfonias,
no corpo, trago o abandono sem norte,
que amanhece como guardião…
em lírio, vestido de morte.
ah…se soubessem [  ]…
o quanto, o poeta sofre,
 [saberiam]
que nada é mais triste,
do que carregar esta [má sorte.!]
ele habita em cavernas,
fantasiadas de violáceos…delírios...
onde, até as pedras florescem em martírios.

*Lotus*

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