Admirar a escrita é meditar sobre ela!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Não, não digas Adeus.


Se o amor que te dei, foi a maçã proibida?
Aquela, que ambos devoramos…
…Sôfregos...
Como Deuses pecaminosos…
…E loucos…
No paraíso desta vida.
Já não sei se foi nesta?
Ou noutra, também sofrida!


Como podes beijar outra boca?
Se é a minha, que tu beijas!
Como podes possuir outro corpo?
Se é o meu que te deixa louco!


Não, não digas [Adeus]...Que seja!
Não, não digas mais, que me desejas…
Não divulgues o que trazes guardado…
Deixa o meu coração descansar [enganado]

Guarda-me, nas memórias de um fado
Ou nos passos de um tango, bem dançado.
Guarda-me, onde souberes, que me hás-de encontrar,
Eu, estarei nesse canto, p´ra contigo celebrar!

*Lotus*

Um comentário:

Rita Carrapato disse...

Um poema de sim e de não, em que o sim vai ganhando vida e força ao ponto de, no final, contrariar o não e rematar tão explicitamente com o desejo de celebração do amor.
Beijinho