Admirar a escrita é meditar sobre ela!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Na luz da esperança

Todos os dias são iguais…
Amanhece, anoitece, e torna a amanhecer…
A natureza, não se esquece de acontecer.
E, eu, perco-me na fé, que ela me envolva em cambraia
E queira levar-me consigo, como a água leva as areias na praia

Colho no céu, um molho de estrelas..
 E delas faço um ramo de luz,
Na esperança que me encontres no brilho,
Que só uma delas produz,
Mas, até elas se apagaram …Na demora da minha ilusão

A lua, essa, perdura no seu espaço…sorrindo
Tal como eu, espera em cansaço infindo...
E,no meu sono, vai habitando, um retiro em fios de lã
Na esperança que se limita, apenas, em acaricias vãs.


Olho-me ao espelho, não me reconheço…
Os meus olhos fecharam-se, pra não me verem
Os meus lábios encostaram-se, nas palavras por dizer
Os meus ombros caíram, e agora,
 Nos meus braços, adormecem desgastados


Vigio o amanhecer…Logo anoitece…
 No anoitecer que não tem mais manhãs…
Em fronteiras alucinantes…vagarosas
Como manto de alfazema, que exala perfume a rosas
Fundamentada, na esfera… Que petrifica a alma e não floresce a razão.

*lotus*

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